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Arte sacra

SANTO ANTÔNIO (MINAS GERAIS, SÉCULO XIX; ACOMPANHA CÚPULA DE VIDRO) - ANTIQUÍSSIMA E RARA ESCULTURA MINEIRA OITOCENTISTA, ESCULPIDA EM MADEIRA, REPRESENTANDO SANTO ANTÔNIO, ACONDICIONADA EM ANTIGA CÚPULA DE VIDRO. IMAGEM ADORNADA COM OLHOS DE VIDRO. APRESENTA RESQUÍCIOS DE ANTIGA POLICROMIA EM TODA SUA EXTENSÃO. NOTA-SE A AUSÊNCIA DO MENINO JESUS SOB A BÍBLIA E MÃO DIREITA. ACOMPANHA CÚPULA EM VIDRO, COM BASE EM MADEIRA. MEDIDAS APROXIMADAS: 28,0 CM DE ALTURA TOTAL DA CÚPULA; 21,0 CM DE ALTURA TOTAL SOMENTE DA IMAGEM SACRA (DA BASE ATÉ A CABEÇA, FORA A CÚPULA). RARA ESCULTURA MINEIRA, VENDIDA CONFORME FOTOS. MINAS GERAIS, SÉCULO XIX. NOTA: Nascido em Lisboa a 15 de Agosto de 1195, ficou também conhecido por Santo António de Pádua, por ter vivido e falecido nessa cidade.O seu nome de batismo era Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo. Fernando cresceu em Lisboa. Aos quinze anos entrou para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Em Coimbra conheceu os frades franciscanos depois martirizados em Marrocos, e impressionado, aos vinte e cinco anos ingressou na Ordem dos Frades Menores de S. Francisco, passando a chamar-se António. Esteve em Marrocos e, um ano depois, assistiu ao Capítulo Geral dos Franciscanos na Sicília, no qual se revelou um excelente pregador e teólogo.Lecionou teologia em várias universidades europeias e foi o orador mais famoso do seu tempo. Depois de S. Francisco de Assis é o mais importante santo franciscano. Famoso pela devoção aos pobres, pela facilidade com que convertia hereges e pelos seus numerosos milagres (sendo um dos mais conhecidos o sermão aos peixes). Faleceu a 13 de Junho de 1231 em Pádua, sendo esse o dia da sua festa litúrgica. Foi canonizado em Maio de 1232 pelo Papa Gregório IX, na canonização mais rápida da história da Igreja Católica. É considerado um Doutor da Igreja. É padroeiro dos pobres, padroeiro de Pádua e segundo padroeiro de Portugal. É invocado para encontrar objetos perdidos e é considerado um santo casamenteiro. De um modo geral, a maioria das esculturas antonianas apresentam o Santo como franciscano (representado com o hábito da Ordem, cingido com cordão com n.º variável de nós, imberbe e juvenil, com tonsura monacal), sendo raras as imagens onde surge representado como Menino de Coro ou como Cónego Regrante de Santa Cruz. É possível traçar uma evolução quanto ao hábito que enverga. De um modo geral, até ao século XVII, o hábito não inclui o manto. Tal indumento divulgou-se somente no século seguinte, em geral prolongando-se até ao joelho, podendo igualmente surgir na sua versão mais curta, tipo sobrepeliz. Todavia, persistem representações do século XVIII onde o Santo se apresenta sem manto. Quanto ao cordão que cinge o hábito, em geral possui três nós, em alguns casos extremamente demarcados, noutros quase imperceptíveis, tornando-se mais curto à medida que nos aproximamos do século XIX. No que respeita ao capuz, averiguamos que em grande parte das imagens este se apresenta bem definido, mais ou menos saliente, alcançando, por vezes, uma altura considerável. À medida que nos aproximamos do século XIX, as sandálias tornam-se mais visíveis, mais salientes, com duas largas tiras à frente que relembram chinelas, aspecto igualmente sublinhado pela diminuição do comprimento do hábito. Também no que respeita à tonsura existem aspectos dignos de menção. Verificamos a existência de dois tipos bem concretos, por um lado a chamada tonsura interrompida, reminiscência do Renascimento, presente essencialmente nas imagens mais antigas, embora em exemplos posteriores tal modelo seja igualmente apresentado. Por outro a tonsura fechada, modelo que pode apresentar variantes. Em alguns casos é densa de contornos ondulantes, por vezes demarcados, podendo igualmente apresentar contornos mais delicados, com um tratamento muito linear, num raio muito certo, organizado em finas estrias. No que concerne aos atributos que acompanham Santo António de Lisboa, o mais habitual é o livro. Em geral surge na mão esquerda, aberto ou fechado. Tal como nas representações dos apóstolos, doutores e Bispos o livro irrompe igualmente nas representações de Santo António de Lisboa de modo a destacar a qualidade de apóstolo da Boa-Nova e de Arca do Testamento. Evoca a sua ciência bíblica, assim como os seus dons de pregador. Todavia, desde o século XV, o Menino torna-se o atributo preferido. De assinalável sentido devocional, dominou a partir da época barroca, a iconografia antoniana. O Liber Miraculorum fonte essencial para o estudo dos prodígios do Santo narrou a aparição do Menino a Santo António. Existem variantes para este episódio, uma das quais defende que o Santo foi agraciado com aparição do Menino num dos vários momentos em que se dedicava à leitura e meditação, o que esclareceria a habitual colocação do Menino sobre o livro, quando Este teria mais propriamente saído do livro, como símbolo de sabedoria. Inicialmente e segundo um modelo originário de Espanha, aparecia desenhado no peito do santo envolto por uma aura luminosa. Assim, a presença do Menino sobre o livro somente se difundiu na arte flamenga dos finais de Quatrocentos, sendo este modelo representado, nos inícios do século XVI, numa iluminura do Livro de Horas de D. Manuel. Na verdade, o Menino deixa de ser somente um atributo ao adquirir sentimentos patenteados pela sua gestualidade. Pode surgir acarinhar a cara do Santo, a dirigir-lhe um gesto terno, sobre os braços ou peito do Santo, a segurar no capuz ou manto, agarrar ou a retirar pão do alforge que o Santo sustenta para distribuir pelos pobres, sendo mais raros os exemplares em que o Menino brinca com o cordão do Santo. O globo do mundo, o livro, a açucena, o coração, a cruz, a pomba ou o porquinho são alguns dos atributos que o Menino pode ter nas suas mãos. Elemento identificativo de Santo António de Lisboa e, consequentemente, do seu estilo de vida é também a açucena, símbolo da pureza. Segundo D. Carlos de Azevedo na expressão de uma didáctica pastoral significa transparência, brancura, beleza e fragrância, como fruto da temperança e do rigor contra as tentações. Geralmente afirma-se que a introdução deste elemento se relaciona com a necessidade de distinção entre Santo António de Lisboa e S. Bernardino de Siena, canonizado em 1415, o que se afigura estranho pois devia ser o último aparecer a criar a diferença de atributos. Embora exista a tradição de considerar o lírio como a flor atribuída à iconografia de Santo António de Lisboa, em geral não é essa que surge nas mãos do Santo, tal como aclara D. Carlos Azevedo. Outro atributo incluído na iconografia antoniana e que atravessa as várias épocas é a cruz. No entanto, por se tratar de um elemento móvel e frágil, em muitas obras desapareceu ou foi retocada. Como declara Louis Réau, os atributos muito numerosos que se assinalam para Santo António de Lisboa são, na sua maioria, tardios e quase todos reproduzidos, tal como os seus milagres, de outros santos. Eis alguns exemplos conhecidos. Nos inícios de XIV começa aparecer como atributo a palma, sinal antigo para indicar a vitória sobre o mal, a incorruptibilidade, imortalidade e boas obras. A chama, símbolo do amor divino, surge na iconografia antoniana graças a uma confusão com Santo Antão, sucedendo o mesmo com o bastão. Por sua vez, o coração flamejante que é uma variação da chama, nada tem a ver com qualquer contaminação agostiniana, como frequentemente se tem afirmado e como aliás defende Louis Réau. A chama e o coração, nalguns exemplares, aparecem para significar a adoração apaixonada pelo Salvador e a veneração por Nossa Senhora. Por último, a bolsa cheia de pão que o Santo traz agarrada ao corpo, o denominado alforge, que introduz uma alternativa iconográfica pouco comum, conhecida pelo nome de Santo António dos Pobres. Tal opção, alude não só à sua caminhada pela França no combate à heresia, como também à sua preocupação com os mais desprotegidos que, como vimos, é estimulada pelo Menino, que se encarrega de retirar e distribuir o alimento guardado na sacola, o chamado pão dos pobres, trocando olhares com o Santo ou dirigindo o olhar para o lado oposto numa postura bastante descontraída. Assim oferecido, o pão não é somente alimento para o corpo, mas também para o espírito é o pão da Palavra que António repartiu com tanta generosidade. Alguns Autores consideram que esta opção deriva de uma promessa associada a um milagre de Santo António em Pádua, a ressurreição de um menino de tenra idade que se afogara numa tina de água e que o Santo, condoído com a súplica que a mãe da criança lhe dirigiu para o Céu, fez voltar à vida, tal como narra a Legenda Rigaldina.(http://museudelamas.blogspot.com/2011/06/santo-antonio-de-lisboa-peca-do-mes.html).

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Tipo: Arte sacra

SANTO ANTÔNIO (MINAS GERAIS, SÉCULO XIX; ACOMPANHA CÚPULA DE VIDRO) - ANTIQUÍSSIMA E RARA ESCULTURA MINEIRA OITOCENTISTA, ESCULPIDA EM MADEIRA, REPRESENTANDO SANTO ANTÔNIO, ACONDICIONADA EM ANTIGA CÚPULA DE VIDRO. IMAGEM ADORNADA COM OLHOS DE VIDRO. APRESENTA RESQUÍCIOS DE ANTIGA POLICROMIA EM TODA SUA EXTENSÃO. NOTA-SE A AUSÊNCIA DO MENINO JESUS SOB A BÍBLIA E MÃO DIREITA. ACOMPANHA CÚPULA EM VIDRO, COM BASE EM MADEIRA. MEDIDAS APROXIMADAS: 28,0 CM DE ALTURA TOTAL DA CÚPULA; 21,0 CM DE ALTURA TOTAL SOMENTE DA IMAGEM SACRA (DA BASE ATÉ A CABEÇA, FORA A CÚPULA). RARA ESCULTURA MINEIRA, VENDIDA CONFORME FOTOS. MINAS GERAIS, SÉCULO XIX. NOTA: Nascido em Lisboa a 15 de Agosto de 1195, ficou também conhecido por Santo António de Pádua, por ter vivido e falecido nessa cidade.O seu nome de batismo era Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo. Fernando cresceu em Lisboa. Aos quinze anos entrou para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Em Coimbra conheceu os frades franciscanos depois martirizados em Marrocos, e impressionado, aos vinte e cinco anos ingressou na Ordem dos Frades Menores de S. Francisco, passando a chamar-se António. Esteve em Marrocos e, um ano depois, assistiu ao Capítulo Geral dos Franciscanos na Sicília, no qual se revelou um excelente pregador e teólogo.Lecionou teologia em várias universidades europeias e foi o orador mais famoso do seu tempo. Depois de S. Francisco de Assis é o mais importante santo franciscano. Famoso pela devoção aos pobres, pela facilidade com que convertia hereges e pelos seus numerosos milagres (sendo um dos mais conhecidos o sermão aos peixes). Faleceu a 13 de Junho de 1231 em Pádua, sendo esse o dia da sua festa litúrgica. Foi canonizado em Maio de 1232 pelo Papa Gregório IX, na canonização mais rápida da história da Igreja Católica. É considerado um Doutor da Igreja. É padroeiro dos pobres, padroeiro de Pádua e segundo padroeiro de Portugal. É invocado para encontrar objetos perdidos e é considerado um santo casamenteiro. De um modo geral, a maioria das esculturas antonianas apresentam o Santo como franciscano (representado com o hábito da Ordem, cingido com cordão com n.º variável de nós, imberbe e juvenil, com tonsura monacal), sendo raras as imagens onde surge representado como Menino de Coro ou como Cónego Regrante de Santa Cruz. É possível traçar uma evolução quanto ao hábito que enverga. De um modo geral, até ao século XVII, o hábito não inclui o manto. Tal indumento divulgou-se somente no século seguinte, em geral prolongando-se até ao joelho, podendo igualmente surgir na sua versão mais curta, tipo sobrepeliz. Todavia, persistem representações do século XVIII onde o Santo se apresenta sem manto. Quanto ao cordão que cinge o hábito, em geral possui três nós, em alguns casos extremamente demarcados, noutros quase imperceptíveis, tornando-se mais curto à medida que nos aproximamos do século XIX. No que respeita ao capuz, averiguamos que em grande parte das imagens este se apresenta bem definido, mais ou menos saliente, alcançando, por vezes, uma altura considerável. À medida que nos aproximamos do século XIX, as sandálias tornam-se mais visíveis, mais salientes, com duas largas tiras à frente que relembram chinelas, aspecto igualmente sublinhado pela diminuição do comprimento do hábito. Também no que respeita à tonsura existem aspectos dignos de menção. Verificamos a existência de dois tipos bem concretos, por um lado a chamada tonsura interrompida, reminiscência do Renascimento, presente essencialmente nas imagens mais antigas, embora em exemplos posteriores tal modelo seja igualmente apresentado. Por outro a tonsura fechada, modelo que pode apresentar variantes. Em alguns casos é densa de contornos ondulantes, por vezes demarcados, podendo igualmente apresentar contornos mais delicados, com um tratamento muito linear, num raio muito certo, organizado em finas estrias. No que concerne aos atributos que acompanham Santo António de Lisboa, o mais habitual é o livro. Em geral surge na mão esquerda, aberto ou fechado. Tal como nas representações dos apóstolos, doutores e Bispos o livro irrompe igualmente nas representações de Santo António de Lisboa de modo a destacar a qualidade de apóstolo da Boa-Nova e de Arca do Testamento. Evoca a sua ciência bíblica, assim como os seus dons de pregador. Todavia, desde o século XV, o Menino torna-se o atributo preferido. De assinalável sentido devocional, dominou a partir da época barroca, a iconografia antoniana. O Liber Miraculorum fonte essencial para o estudo dos prodígios do Santo narrou a aparição do Menino a Santo António. Existem variantes para este episódio, uma das quais defende que o Santo foi agraciado com aparição do Menino num dos vários momentos em que se dedicava à leitura e meditação, o que esclareceria a habitual colocação do Menino sobre o livro, quando Este teria mais propriamente saído do livro, como símbolo de sabedoria. Inicialmente e segundo um modelo originário de Espanha, aparecia desenhado no peito do santo envolto por uma aura luminosa. Assim, a presença do Menino sobre o livro somente se difundiu na arte flamenga dos finais de Quatrocentos, sendo este modelo representado, nos inícios do século XVI, numa iluminura do Livro de Horas de D. Manuel. Na verdade, o Menino deixa de ser somente um atributo ao adquirir sentimentos patenteados pela sua gestualidade. Pode surgir acarinhar a cara do Santo, a dirigir-lhe um gesto terno, sobre os braços ou peito do Santo, a segurar no capuz ou manto, agarrar ou a retirar pão do alforge que o Santo sustenta para distribuir pelos pobres, sendo mais raros os exemplares em que o Menino brinca com o cordão do Santo. O globo do mundo, o livro, a açucena, o coração, a cruz, a pomba ou o porquinho são alguns dos atributos que o Menino pode ter nas suas mãos. Elemento identificativo de Santo António de Lisboa e, consequentemente, do seu estilo de vida é também a açucena, símbolo da pureza. Segundo D. Carlos de Azevedo na expressão de uma didáctica pastoral significa transparência, brancura, beleza e fragrância, como fruto da temperança e do rigor contra as tentações. Geralmente afirma-se que a introdução deste elemento se relaciona com a necessidade de distinção entre Santo António de Lisboa e S. Bernardino de Siena, canonizado em 1415, o que se afigura estranho pois devia ser o último aparecer a criar a diferença de atributos. Embora exista a tradição de considerar o lírio como a flor atribuída à iconografia de Santo António de Lisboa, em geral não é essa que surge nas mãos do Santo, tal como aclara D. Carlos Azevedo. Outro atributo incluído na iconografia antoniana e que atravessa as várias épocas é a cruz. No entanto, por se tratar de um elemento móvel e frágil, em muitas obras desapareceu ou foi retocada. Como declara Louis Réau, os atributos muito numerosos que se assinalam para Santo António de Lisboa são, na sua maioria, tardios e quase todos reproduzidos, tal como os seus milagres, de outros santos. Eis alguns exemplos conhecidos. Nos inícios de XIV começa aparecer como atributo a palma, sinal antigo para indicar a vitória sobre o mal, a incorruptibilidade, imortalidade e boas obras. A chama, símbolo do amor divino, surge na iconografia antoniana graças a uma confusão com Santo Antão, sucedendo o mesmo com o bastão. Por sua vez, o coração flamejante que é uma variação da chama, nada tem a ver com qualquer contaminação agostiniana, como frequentemente se tem afirmado e como aliás defende Louis Réau. A chama e o coração, nalguns exemplares, aparecem para significar a adoração apaixonada pelo Salvador e a veneração por Nossa Senhora. Por último, a bolsa cheia de pão que o Santo traz agarrada ao corpo, o denominado alforge, que introduz uma alternativa iconográfica pouco comum, conhecida pelo nome de Santo António dos Pobres. Tal opção, alude não só à sua caminhada pela França no combate à heresia, como também à sua preocupação com os mais desprotegidos que, como vimos, é estimulada pelo Menino, que se encarrega de retirar e distribuir o alimento guardado na sacola, o chamado pão dos pobres, trocando olhares com o Santo ou dirigindo o olhar para o lado oposto numa postura bastante descontraída. Assim oferecido, o pão não é somente alimento para o corpo, mas também para o espírito é o pão da Palavra que António repartiu com tanta generosidade. Alguns Autores consideram que esta opção deriva de uma promessa associada a um milagre de Santo António em Pádua, a ressurreição de um menino de tenra idade que se afogara numa tina de água e que o Santo, condoído com a súplica que a mãe da criança lhe dirigiu para o Céu, fez voltar à vida, tal como narra a Legenda Rigaldina.(http://museudelamas.blogspot.com/2011/06/santo-antonio-de-lisboa-peca-do-mes.html).

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    O presente instrumento, denominado "Termos e Condições do Leilão", tem por objetivo regular a participação de usuários (arrematantes) no sistema online de leilões.

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, em exposição à Rua Olegário Reis Pinto, 521 - Bairro Artur Henrique de Melo - Oliveira/MG, CEP: 35540-000, foram periciadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na expertise de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o fim do leilão e/ou acesso à mercadoria. Findo este prazo, não mais serão admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. As peças estrangeiras e os quadros serão sempre vendidos como "Atribuídos".

    4. O Leiloeiro(a) não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As obras/peças serão vendidas "NO ESTADO" em que foram recebidas e expostas. A descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. As fotos também fazem parte da descrição da peça/objeto e, por este motivo, devem ser cuidadosamente analisadas pelo(a) arrematante. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Pode haver alguma diferença no tom da cor das imagens, devido a efeitos de iluminação, configuração de brilho/contraste, câmera, etc. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas, nem servirá de alegação para descumprir o compromisso firmado.

    6. O leilão obedecerá rigorosamente à ordem dos lotes apresentada no catálogo. Todos os lotes poderão receber lances prévios antes da data de realização do pregão(*).

    6.1. Contudo, o lance vencedor será registrado somente durante o pregão ao vivo (data e horário divulgado no catálogo).

    6.2. É somente nesta data que o Leiloeiro(a) "baterá o martelo", formalizando cada lote como "Lote vendido". Os lances efetuados após a apresentação do lote no pregão, terão seu aceite ou não submetidos ao crivo do Leiloeiro(a) responsável.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que poderá ser feito por funcionário autorizado pelo Leiloeiro(a).

    8. O Leiloeiro(a) colocará, a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: Para a participação nos leilões online faz-se necessário possuir um cadastro válido e ativo.

    8.2. Caso não possua cadastro, este poderá ser efetuado diretamente através do site do respectivo leilão, sendo certo que este deverá ser atualizado sempre que necessário.

    8.3. O acesso ao sistema de leilões online pelo usuário poderá ser cancelado ou suspenso a qualquer tempo e sob o exclusivo critério do Leiloeiro(a), não havendo direito a qualquer reclamação ou indenização.

    8.4. O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem efetuados.

    8.5. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, os quais somente poderão ser anulados e/ou cancelados de acordo com autorização do leiloeiro(a) responsável.

    8.6. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro(a) se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro(a); o que não cria novação.

    11.1. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    12. As peças/obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 5 dias úteis após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro(a), (5%).

    12.1. Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e efetuar o bloqueio da respectiva cartela até respectiva quitação de taxas e multas equivalentes.

    12.2. Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá efetuar a cobrança por Execução Judicial, afim de cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    13. Para os arrematantes de outras localidades impossibilitados de retirar os lotes no local, a título de CORTESIA providenciamos a embalagem e despacho, que ocorrerá por conta e risco do arrematante, na transportadora por ele contratada. Quando pelos Correios todo envio será postado com aviso de recebimento (quando possível), embalagem própria dos Correios (quando possível) e seguro contra roubo, atendo-se aos limites de valores dos Correios. Leiloeiro e organização se eximem de qualquer responsabilidade ou obrigação relativa a possíveis danos no ato do transporte (tanto pela transportadora e/ou Correios). As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes.

    13.1. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação pelo arrematante da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    13.2. Recomendamos aos arrematantes que, peças frágeis (vidros, cristais, cerâmicas, porcelanas, etc.), sejam enviadas em Caixa de Isopor, à custos e responsabilidades do próprio arrematante, que deverá solicitar a cotação da mesma por email.

    13.3. Recomendamos que as peças de maiores dimensões e/ou peso, sejam contratadas transportadoras pelo Arrematante,ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    13.4. O custo do frete/transporte, bem como o prazo de entrega (sendo este cumprido ou não), é de inteira responsabilidadeda empresa contratada pelo arrematante, ficando o Leiloeiro(a) e as Galerias e/ou Organizadores isentos de qualquer responsabilidade em caso de atrasos na entrega, extravio, furto e/ou dano à mercadoria.

    14. O Leiloeiro(a) reserva-se ao direito de cancelar o lance, caso o arrematante adote posturas consideradas ofensivas, desrespeitosas ou inapropriadas, seja antes ou durante a realização de leilão.

    14.1. Poderá haver cancelamento de qualquer oferta de compra, sempre que não for possível comprovar a identidade do usuário ou caso este venha a descumprir quaisquer condições estabelecidas no presente contrato, dentre elas, a utilização de cadastros paralelos objetivando se eximir das responsabilidades previstas neste Termo.

    15. O arrematante assume neste ato, expressamente, que responderá, civil e criminalmente, pelo uso de qualquer equipamento, programa ou procedimento que vise interferir no funcionamento do site.

    16. O arrematante, ao clicar ACEITO declara ter lido e aceito o conteúdo do presente "termos e condições", sem nenhuma oposição, inclusive, não tem ressalva a fazer sobre as condições aqui estabelecidas.

    16.1. Também declara ter capacidade, autoridade e legitimidade para assumir responsabilidades e obrigações através do presente instrumento.

    17. Todas as controvérsias oriundas ou relacionadas ao presente Termo, deverão ser resolvidas, primeiramente, por negociação e/ou mediação entre as Partes.

    17.1. Não logrando êxito, a controvérsia poderá vir a ser resolvida por interpelação judicial.

    18. A Parte interessada em iniciar o procedimento de negociação/mediação deverá comunicar a outra parte por escrito, detalhando a sua reclamação, bem como apresentando proposta para a solução da questão, sendo concedido prazo de até 10 (dez) dias para a outra Parte apresentar sua manifestação.

    18.1. Fica eleito o foro do estado de Minas Gerais, Comarca de Oliveira/MG, para dirimir qualquer controvérsia oriunda deste instrumento não equacionada via negociação e/ou mediação, com a expressa renuncia a outro por mais privilegiado que seja ou venha a ser.

    *Leilão - forma de alienação de bens.

    *Pregão - forma de licitação pública, em data e horário pré-definidos, onde é validado a escolha do melhor candidato pelo respectivo leiloeiro(a) responsável.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    À vista, acrescido da taxa do leiloeiro de 5%, através de depósito ou transferência bancária/PIX em conta a ser informada através do e-mail de cobrança, PicPay (Com Acréscimos - Solicitar e Verificar Disponibilidade/Condições Antecipadamente), Boleto Bancário (Solicitar e Verificar Disponibilidade/Condições Antecipadamente). Não aceitamos cartões de crédito/débito. Para depósitos em cheque ou quaisquer outras formas de pagamento, as peças serão liberadas para retirada/envio somente após a compensação do mesmo.

  • FRETE E ENVIO

    Enviamos através dos Correios para todo o Brasil (Vide os Termos e Condições do Leilão).

    Recomendamos aos arrematantes que, peças frágeis (vidros, cristais, cerâmicas, porcelanas, etc.), sejam enviadas em Caixa de Isopor, à custos e responsabilidades do próprio arrematante, que deverá solicitar a cotação da mesma por email.

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Em caso de envio por transportadoras, esta deverá ser providenciada pelo Arrematante.